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Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de trabalhadores brasileiros, em sua maioria nordestinos, foram transportados para a Amazônia com o status de “Soldados da Borracha”. O motivo: a extração de látex da seringueira.
Em condições de extrema precariedade, os chamados “Soldados da Borracha” foram convocados por Getúlio Vargas, em atendimento ao acordo celebrado com os Estados Unidos da América, para dar uma guinada na produção de látex, matéria-prima para o desenvolvimento da indústria bélica norte americana, após a tomada dos plantios de seringueiras do sudeste asiático pelas forças japonesas. Com o fim da Grande Guerra, os pracinhas retornaram da Europa para o Brasil como heróis, os mortos em combate foram homenageados, enquanto os Soldados da Borracha caíram no esquecimento do governo e da sociedade.
Escrito para o público infanto-juvenil, e com o objetivo de responder às questões históricas dos milhares de atores sociais invisibilizados, temos a história de um ex trabalhador na extração de borracha, Ubiraci, e sua neta, Luara, personagem que vive nos dias atuais. O livro cria uma relação de identificação entre as duas gerações após Luara ter sua primeira aula sobre arqueologia, despertando o interesse pela história do avô.
Os exemplares serão distribuídos em escolas públicas dos municípios de Ariquemes, Cacaulândia e Montenegro, Estado de Rondônia.
Autoria de Cauê Cristiano Cardoso e coautoria de Lindomar Mafioletti Junior, entre outras colaborações, trata-se da primeira obra do gênero, produzido pela equipe de pesquisadores da Espaço Arqueologia.

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