Janeiro de 2019: um mês de imersão em Arte Rupestre

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Em janeiro de 2019, tivemos o prazer de receber a arqueóloga e professora portuguesa Sara Garcês para um mês de cooperação acadêmica e institucional, momento que marca, mais uma vez, a parceria estabelecida entre instituições de Portugal e a Espaço Arqueologia.
Inicialmente, Sara conduziu a Aula Magna de Arte e Arqueologia Rupestre, prevista como atividade complementar de encerramento do curso de Pós-Graduação em Arqueologia. Durante as aulas, foram abordados aspectos tecnológicos, metodológicos e estéticos de gravuras e pinturas, a distinção entre datações diretas e indiretas, assim como a cronologia exemplificada dos diferentes momentos da expressão artística na pré-história da Europa. A explanação aproximou os discentes de diversos sítios de arte rupestre do continente europeu, sendo alguns famosos por sua dimensão e exuberante beleza artística, como as cavernas de Chauvet e Lascaux, além do Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo, tema de sua tese de doutorado. O curso de formação continuada foi oferecido pela Faculdade Capivari, FUCAP, em parceria com a Espaço Arqueologia.
Além da atuação como docente, a especialista em arte rupestre pôde aplicar metodologias inéditas na região sul do Brasil ao participar do levantamento de gravuras no sítio arqueológico Vista Alta, localizado no município de Capitão Leônidas Marques. Amplamente divulgada pela mídia regional, a pesquisa de campo teve a duração de duas semanas e está atualmente em fase laboratorial, onde os dados gerados são processados.
A expectativa é a parceria aproximar, ainda mais, pesquisadores do Brasil e da Europa por meio de intercâmbios institucionais, permitindo o desenvolvimento de projetos com abordagens mais complexas e a publicação dos resultados obtidos em periódicos internacionais.
Garcês é doutora em Quaternário, Materiais e Culturas pela Universidade portuguesa de Trás-os-Montes e Alto Douro, investigadora do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra e do Instituto Terra e Memória, coordenadora do Laboratório de Arte Rupestre do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado e responsável pelo decalque, fotografia e registo integral dos moldes de arte rupestre do Vale do Tejo em Mação, vila situada no distrito de Santarém, Portugal.
Paralelamente, a equipe de Comunicação da Espaço Arqueologia, aproveitou o tema em voga e lançou um novo episódio da websérie “Conhecendo a Arqueologia”, desta vez sobre Arte Rupestre. O material foi gravado no sítio arqueológico com pinturas denominado Vale das Perdidas, localizado no município de Jaciara, Mato Grosso.
Para conferir o episódio na íntegra, clique aqui.

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